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A educação em colapso no Brasil

O massacre da PM do Paraná é mais uma prova de que o país ainda não aprendeu a respeitar os professores

Com o pretexto de socorrer as finanças do estado, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), decidiu a portas fechadas ajustes na Previdência. Diante do ocorrido, professores e o judiciário entraram em greve na última segunda-feira (27). Mas o grande problema não foi a paralisação e sim o que a Polícia Militar (PM) fez com os trabalhadores.

Logo no início do protesto, o governo pediu para que centenas de militares reprimissem os professores com ameaças e insultos. Durante a manifestação, na terça-feira, caminhões de água, sprays de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha foram direcionados a educadores armados apenas com sua vontade de mudança. Porém, foi na tarde de quarta-feira que o clima esquentou.

A confusão começou por volta das 15h, no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa, quando deputados abriram a votação para o Projeto de Lei (PL) que prejudica a classe de trabalhadores estaduais. Com a tentativa dos servidores de romper a barreira de segurança em torno do local, a PM intercedeu com bombas de gás, jatos de água e balas de borracha.

Mesmo com o recuo dos manifestantes, os policiais continuaram a agredir dezenas de trabalhadores que lutavam pelos seus direitos. Ambulâncias tiveram muita dificuldade para socorrer os feridos, já que a Tropa de Choque da Polícia Militar montou um cordão para isolar o prédio da Assembleia Legislativa. Por culpa da atitude brutal da PM do Paraná, mais de 200 cidadãos ficaram feridos. Entre as vítimas estavam criança, idosos e deficientes que apoiavam a causa dos professores. O saguão da Prefeitura de Curitiba virou uma enfermaria, onde feridos procuraram abrigo em decorrência de agressões policiais.

A que ponto chegamos! Trabalhadores mobilizados para não perder seus direitos se tornaram alvo de policiais que mais parecem estar em um campo de guerra com o único objetivo de ferir (ou matar). Toda a solidariedade e apoio aos professores do Paraná que, assim como tantos outros trabalhadores brasileiros, sofrem com as barbáries vindas do governo. Dói ver que a agressão aos professores saiu da folha de pagamento e se tornou física.

Fonte: Brasil de Fato

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