Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo e Região

O projeto do governo Bolsonaro é de entrega total das riquezas do país, destruição dos direitos e de desmonte do Estado brasileiro e das políticas públicas. Tudo para garantir os interesses privados e lucros dos grandes empresários, banqueiros e do agronegócio e de Donald Trump, presidente dos EUA.

Por isso, em um ano de governo, assistimos a graves ataques à Previdência, aos direitos trabalhistas, à Amazônia, às estatais e serviços públicos, aos indígenas, quilombolas, aos sem-terra, sem-teto, etc. Mesmo assim, a crise econômica se aprofunda, o desemprego atinge milhões de pessoas e o mercado de trabalho está cada mais precarizado.

Os estados, independente do partido que governa, tem seguido a agenda do governo e aprovado reformas da Previdência crueis. Bolsonaro quer ditadura – Não bastasse toda a agenda ultraliberal, integrantes e aliados do governo, inclusive o próprio Bolsonaro, estão convocando atos em defesa do fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro quer de volta a ditadura para impor seu projeto autoritário. Quer esconder os casos de corrupção de seu governo e a relação de sua família com milicianos. Quer aumentar a retirada de direitos e a exploração dos setores oprimidos.

Basta – Não vamos permitir! É preciso dar um basta a esse governo de ultradireita e ultraliberal, capacho de Trump. O ano teve início com fortes greves na DataPrev e Casa da Moeda, da PM do Ceará e dos mais de 20 mil petroleiros, que paralisaram por 20 dias. O Carnaval também foi marcado por protestos contra Bolsonaro.

Essa luta é nossa – Dia 18 de março será Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações. Junto com os trabalhadores da Educação e do funcionalismo público, que já haviam marcado uma greve nacional, as centrais sindicais estão convocando trabalhadores de todas as categorias, da iniciativa privada e do setor público, a se somarem às ações deste dia.

A CSP-Conlutas empenhará todos os esforços nesta mobilização. Façamos um grande dia nacional de lutas, rumo à construção de uma nova Greve Geral, única forma de derrotar de vez Bolsonaro, Mourão e Guedes.

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