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Carteira assinada em queda e trabalhos precários revelam crise do emprego

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na terça-feira (31), dados do mercado de trabalho no país, referente o segundo trimestre deste ano. Novamente, o cenário é desolador para a classe trabalhadora brasileira, com queda no número de carteira assinada e aumento de trabalhadores por conta própria, em outras palavras, que fazem “bico”.

O país tem 65,6 milhões de pessoas fora da força de trabalho no país. São pessoas que têm idade para trabalhar, como donas de casa, aposentados e estudantes, mas que estão fora do mercado, por que não há emprego. Esse grupo também engloba os trabalhadores que desistiram de procurar uma colocação, o chamado “desalento”.

Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), de abril a junho deste ano, o número de desempregados registrou leve queda, passando de 13,1% no trimestre anterior para 13%. Entretanto, em números, isso ainda significa 13 milhões de trabalhadores sem emprego.

Do total de 91,2 milhões de trabalhadores ocupados, 40,6% estão no mercado informal. Em três meses, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada cresceu 2,6% no país (mais 276 mil pessoas) e 3,5% em 12 meses (mais 367 mil pessoas).

Por outro lado, o número de trabalhadores com carteira recuou 0,2% no período e caiu 1,5% em um ano (menos 497 mil pessoas), para um total de 32,8 milhões de brasileiros. Segundo o IBGE, trata-se do menor número da série histórica. Há quatro anos, eram 36 milhões.

Outra pesquisa divulgada no final de semana pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) revelou que quase dois terços dos brasileiros recorreram a “bicos” para fechar as contas no final do mês. Entre janeiro e junho deste ano, 64,4% da população realizou algum tipo de trabalho informal para equilibrar as finanças. A situação é ainda mais grave para a população de baixa renda que, segundo a pesquisa, precisou fazer bicos (70%).

Em resumo. A taxa de desemprego segue recorde e existe também uma subutilização gigantesca da força de trabalho no país. Aliada a essa situação, há ainda uma grande precariedade por conta da informalidade do trabalho. Quando o governo fala em “trabalho por conta própria” trata-se de ambulantes, motoristas de transporte por aplicativo, sorveteiros, entre outros. Ou seja, trabalhadores sem qualquer proteção social e sem contribuir para a Previdência.

10 de agosto é dia nacional de paralisação e manifestações

A luta contra o desemprego e o trabalho precário, cuja tendência é seguir se agravando por conta da Reforma Trabalhista, é o principal mote do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações marcado para o próximo 10 de agosto.

É o Dia do Basta, como vem sendo chamado pelas centrais sindicais, que convocam de forma unificada a mobilização. Vamos fazer um dia de luta em todo o país, como paralisações nos locais de trabalho, protestos e atos públicos.

A CSP- Conlutas está jogando todo peso para a construção deste dia e defende que a data é de extrema importância para fortalecer a mobilização dos trabalhadores, rumo à construção de uma nova Greve Geral no país, única forma de dar um basta aos desmandos e ataques dos corruptos do governo Temer e do Congresso Nacional.

 

Fonte: CSP Conlutas

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