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Documentos comprovam que Geisel autorizou execução de opositores durante ditadura

Execuções estariam sob o controle do Palácio do Planalto

Além da perseguição política, a Ditadura Militar deixou no Brasil um saldo de mortos e desaparecidos. A repressão a qual os brasileiros estavam submetidos no período foi escancarada novamente após a divulgação de novos documentos.

O general Ernesto Geisel, presidente do Brasil entre 1974 e 1979, autorizou a execução sumária de opositores durante o regime militar. A informação consta em memorando secreto da agência norte-americana CIA, tornado público nesta quinta-feira (10).

O diretor da CIA William Egan Colby teria elaborado o memorando e enviado aos Estados Unidos, que monitoravam a situação política no Brasil naquela época. Os papéis relatam o conteúdo de uma reunião em que o general Milton Tavares de Souza aconselha Geisel a continuar com medidas “extra-legais” contra a “ameaça subversiva”.

Geisel autorizou a continuidade do procedimento que seria controlado pelo Palácio do Planalto. No encontro com Geisel, Milton ainda explica que, no ano anterior (1973), 104 pessoas foram sumariamente executadas pelo Centro de Inteligência do Exército (CIE).

Os papéis também provam que o CIE acatou as ordens de Geisel com rapidez. Após a reunião documentada, o órgão do Exército realizou uma ofensiva contra membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Ao todo, naquele mês, foram mortos 10 integrantes do Comitê Central da entidade.

“Mais um documento vem à tona para mostrar o quanto a ditadura militar reprimiu a população brasileira, jogando o país num período de violência sem precedentes. O simples fato de se opor politicamente ao regime podia ser punido com a morte. Neste período, as principais vítimas foram os trabalhadores, e são eles que devem se organizar hoje para que essa situação nunca mais se repita”, afirma Luiz Carlos Prates, o Mancha, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas

Mortos e desaparecidos

Criada para investigar os crimes da ditadura, a Comissão Nacional da Verdade entregou seu relatório final em 2014. Os números dão a dimensão da arbitrariedade e violência nos governos militares: 434 pessoas, pelo menos, foram assassinadas.

 

Fonte: sindmetalsjc.org.br

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