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Na Grécia, idosos protestam contra cortes de mais de 50% nas aposentadorias

No Brasil, reforma da Previdência terá efeitos semelhantes aos da Grécia

Uma imagem emblemática rodou o mundo nesta segunda-feira (3). Nela, policiais se utilizam de gás lacrimogênio e muita violência contra uma multidão de cabelos grisalhos. A cena resume a situação dos aposentados e pensionistas gregos após a reforma da Previdência, aprovada este ano pelo governo do presidente Alexis Tsipras.

O protesto, realizado em Atenas, reuniu milhares de idosos contra a redução de até 50% do valor das aposentadorias.

Em 10 anos, a lei da Previdência na Grécia já sofreu quatro mudanças e os sucessivos cortes produziram efeitos dramáticos para a população. Metade dos pensionistas recebe uma remuneração abaixo do nível da pobreza. Estima-se que a maior parte das aposentadorias pagas já vale até 55% a menos.

História se repete no Brasil
No Brasil, com as reformas trabalhista e da Previdência, o presidente Michel Temer quer aplicar a mesma receita que trouxe pobreza aos gregos.

Além da imposição da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, a reforma da Previdência de Temer já iniciou os cortes nos auxílios-doença. Com isso, milhares de trabalhadores vão perder o benefício. A quantia economizada com os cortes irá diretamente para o pagamento da dívida pública, ou seja, para o cofre dos bancos.

Outro ataque a caminho é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241. A medida que estabelece um teto para os gastos públicos, inclusive com saúde e educação, também pode congelar os salários mínimos. Isso significa que os aposentados não terão aumento real, o que acarretará em perda econômica, tendo em vista a inflação.

Na Grécia e no Brasil, luta é o caminho
Assim como os trabalhadores e aposentados gregos, somente com a mobilização nas ruas será possível aos brasileiros defenderem seus direitos. Os atos contra as reformas trabalhista e da Previdência já começaram em todo o país, mas é preciso aumentar a temperatura dos protestos, uma vez que as mudanças nas leis poderão ser votadas ainda este ano.

“Hoje, ao invés de taxar os ricos, o governo quer tirar os direitos dos mais pobres. A proposta de reforma da Previdência praticamente acaba com o direito à aposentadoria. Para enfrentar os planos de Temer, é necessário que a população entre de vez nessa luta”, afirma o diretor do Sindicato Emerson de Lima, o Binho.

 

Fonte: Sindmetalsjc.org.br

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