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Basta das trabalhadoras pagarem pela crise!

A crise econômica se aprofunda no país e piora as condições de vida da classe trabalhadora, em especial das mulheres. Os Governos, desde o Federal com Dilma/PT-PMDB, Sartori/PMDB e Luciano Azevedo/PSB, com os demais partidos dos ricos como PSDB, DEM, PP etc. não cansam de atacar nossos direitos para garantir seus lucros e privilégios. Por isso, nesse 08 de Março, as Mulheres vão para as ruas em defesa dos seus direitos, contra a Reforma da Previdência, por mais investimento em saúde, educação e segurança, no combate à violência contra as mulheres e por creches públicas e de qualidade. Basta das trabalhadoras pagarem pela crise!

         Contra as demissões: A Organização internacional do Trabalho (OIT) aponta que até 2017 cerca de 700 mil brasileiros estarão desempregados no país. Em 2015 já foram cerca de 1,5 milhão de vagas formais perdidas. As mulheres são as primeiras a serem mandadas embora e obrigadas a atuar no setor informal.

Contra a nova proposta de reforma da previdência: Que visa igualar a idade mínima da aposentadoria entre homens e mulheres, desconsiderando a dupla jornada e a nossa localização nos postos de trabalho que mais causam adoecimento, além de propor desvincular o benefício do valor de salário-mínimo.

 

Veja algumas mudanças propostas pela nova reforma da previdência:

 

                                                                                               Como é hoje? Como o governo quer que seja.
Idade mínima de aposentadoria 60 anos para mulheres e 65 para homens 65 para mulheres e homens
Tempo de contribuição  30 anos para mulheres e 35 para homens 35 para homens e mulheres
Aposentadoria rural Não precisa comprovar tempo de contribuição, apenas tempo de serviço. Deverá comprovar tempo de contribuição, além do tempo de serviço.
Valor mínimo dos benefícios Vinculado ao salário-mínimo, ou seja, não pode ser menor que este. Desvinculado do salário-mínimo, ou seja, permite benefícios de valor inferior ao mínimo.

NOSSAS VIDAS IMPORTAM!

         Basta de violência contra as mulheres: Estima-se que uma mulher morra a cada hora e meia. Passo Fundo é a segunda cidade do RS com mais registros de violência à mulher. O Brasil avançou duas casas no ranking entre 86 países com maior número de feminicídio, foi da sétima para a quinta posição. Essa violência vitimou principalmente as mulheres negras, representando 17% de crescimento de casos sobre essas mulheres. A cada 11 minutos acontece um caso de estupro em nosso país.

         Mais investimento na saúde pública para combater a epidemia do Zika vírus: Já são mais de 4 mil casos de microcefalia, enquanto que a principal política de enfrentamento do problema é o Boletim Eletrônico nº01 -2016 Contra Dilma, Temer, Cunha e Aécio: Basta das trabalhadoras pagarem pela crise! Construir um 08 de Março classista e de luta! Responsabilização individual da população que deve manter limpa sua casa, contudo, 26% da população brasileira vivem em áreas de esgoto a céu aberto.

         Pelo direito da mulher decidir: O Ministério da Saúde diz para as mulheres não engravidarem nesse momento, porém o governo segue omisso em relação a necessidade de legalizar o aborto no país e permitir que as mulheres decidam sobre o seu corpo e sobre a gravidez. A própria ONU já apontou essa medida como uma forma de enfrentar a epidemia do zika vírus.

         Por condições para exercer a maternidade: Para as mulheres que decidirem seguir a gravidez, devem ser garantidas as condições de exercer a maternidade. O auxílio do INSS para crianças com microcefalia está disponível apenas para famílias que tenham, no máximo, R$220,00 de renda e já há declarações de pesquisadores que dizem que o sistema educacional não tem nenhuma estrutura para receber todas essas crianças com necessidades especiais. Sem contar que as creches já apresentam um déficit gigantesco de vagas para crianças entre 0-3 anos.

         Por creches públicas gratuita e de qualidade: Em Passo Fundo existem mais de 5 mil crianças de 0 a 3 anos e cerca de mil crianças de 4 a 7 anos sem vagas nas creches e escolas de educação infantil. A criação de 30 vagas na creche noturna não alterou esta realidade mas a tornou mais evidente. No Brasil cerca de 10 crianças em idade de 0 a 3, menos de 2 conseguem vaga. Isso faz com que muitas mulheres tenham que abandonar o trabalho ou deixar os filhos em situação de vulnerabilidade. É necessário derrotar as medidas de ajuste fiscal do governo e exigir mais investimentos na educação pública, com a construção de creches públicas, de qualidade e com funcionamento em tempo integral.

Nesse 8 de Março, vamos fortalecer nossa luta de gênero, raça e classe!

 

 

>> Baixe aqui o panfleto em formato PDF

 

 

 

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