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2018M: Um 8 de Março que entra para História com greves e grandes manifestações

O Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, entrou para a História, principalmente pelas mobilizações que ocorreram na Europa, como a inédita greve geral de mulheres por 24 horas na Espanha, mas também pela ampliação de mobilizações em todo o mundo.

Cerca de 170 países realizaram manifestações neste 2018M. O jornal espanhol El País avaliou a data como “uma mobilização feminista de alcance global”. Aliás, diga-se de passagem, a matéria foi redigida por um jornalista homem porque as jornalistas mulheres fizeram greve de 24 horas, inclusive no Brasil.

 

 

Europa

Na Espanha, a mobilização foi mais intensa. A greve geral convocada contou com a adesão de seis milhões de mulheres que exigiram igualdade de direitos e o fim da violência machista. As ruas de Madri, Pamplona, Barcelona, Sevilha, Bilbao e Valência foram tomadas por centenas de milhares de pessoas. “Contra o Estado machista, vamos nos levantar. Vamos todas as mulheres à Greve Geral”, esta foi uma das palavras de ordem entoadas nas manifestações. No país, as mulheres ganham cerca de 23% a menos que os homens. Também foram exigidas justiça contra a violência, o feminicídio e os assédios moral e sexual.

Madri, Espanha

“Paramos para mudar o mundo” entoavam na grande manifestação de Barcelona e em Bilbao. A campanha para denunciar o assédio sexual no trabalho, conhecida como #MeToo, foi fundamental para dar força à data na Espanha.

Bilbao, País Basco

Na Itália, greves afetaram os transportes: em especial metrô e ônibus em Roma, trens e o setor aéreo. Vários voos domésticos foram anulados no aeroporto de Roma-Fiumicino. Manifestações de rua ocorreram em diversas cidades. A exigência por direitos iguais e não ao assédio e retirada de direitos dos governos estiveram entre as reivindicações.

Roma, Itália

Também houve manifestações, ainda que menores, em outros países europeus como França, Alemanha, Inglaterra, Grécia, Bélgica, Portugal e outros por igualdade de direitos e fim da violência.

Já na Polônia, a bandeira contra a proibição do aborto promoveu manifestação em 40 cidades. “O tema do aborto se impõe hoje”, declarou Marta Lempart, militante feminista à agência de notícias AFP.

O Parlamento polonês com maioria de direita conservadora está trabalhando em um projeto de lei que, se for adotado, apenas autorizará o aborto em caso de risco para a vida ou saúde da mãe, ou gravidez por estupro ou incesto.

 

Oriente Médio e Ásia

Na Geórgia, Ucrânia e Rússia também houve protestos por direitos e pelo fim da violência.

Na Índia, as mulheres se levantaram mais uma vez tomando às ruas em diversas cidades contra a cultura do estupro e por direitos às mulheres.

Nova Delhi, Índia

Iraque, Síria e Arábia Saudita também contaram com protestos de mulheres.

Mesmo em Cabul, capital do Afeganistão, centenas de mulheres foram às ruas. Impensável até pouco tempo essa manifestação.

Na Turquia, organizações defensoras dos direitos da mulher reuniram milhares no centro da capital Istambul sob o lema ”Nossa vida, rebelião, luta e feminização”.

Istambul, Turquia

Na China, apesar da censura, houve passeatas em Hong Kong e Taiwan reivindicando igualdade salarial e fim do assédio sexual.

 

América Latina

Na América Latina, a Argentina esteve na frente dos protestos do 8 de março. Mais de 200 mil mulheres paralisaram o centro de Buenos Aires reivindicando principalmente igualdade de direitos e o fim da violência. No país, a disparidade salarial entre homens e mulheres ultrapassa o índice de 27%. Também foi reivindicada a aprovação de um projeto de lei que legaliza a interrupção da gravidez, sem restrições, até a 14ª semana de gestação. A província de Rosário também reuniu milhares de mulheres neste dia 8.

Bueno Aires, Argentina

Também houve importantes manifestações na Colômbia, no Chile, Paraguay e Uruguay.

No México, a denúncia da violência contra a mulher foi um dos principais motes do protesto. Em 2016, foram registrados 2.746 feminicídios no país, segundo a ONU Mulheres.

A CSP-Conlutas apoiou este 8 de março mundialmente por meio da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas. No Encontro Internacional da Rede, que aconteceu em final de janeiro na Espanha, foi aprovada a participação na data em todos os países onde há a existência de entidades que compõem a Rede.

 

Com informações agências de notícias
Fonte: CSP Conlutas

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