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Após 1 mês, ataques israelenses comprovam intenção genocida do governo sionista contra palestinos

Exigimos que o governo Lula rompa relações política e econômicas com Israel, já! 

A ofensiva de Israel contra a população civil em Gaza completa um mês nesta semana. O saldo revela um verdadeiro genocídio em curso. Já são mais de 10 mil mortos, destes quase 5 mil crianças.

Para ser mais preciso, até o último dia 8 de outubro contabilizava-se 10.569 civis mortos em Gaza e 154 na Cisjordânia. Desses, 4,6 mil crianças e 2,5 mulheres. Entre os mortos também estão 192 profissionais de saúde, 88 funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas) e 29 jornalistas.

Alguns momentos chocaram o mundo devido à tamanha a violência perpetrada por Israel. Em 9 de outubro, com o cerco israelense, Gaza ficou sem energia, água, comida e combustível.

Fatma Aly, uma palestina de 36 anos que vive com a família, pais idosos, na zona norte de Jabalia, classificou de “desumano” o cerco e falou do terror que estão vivendo. “Gaza está em completa escuridão “, disse a BBC, acrescentando que tremia de medo com o forte barulho das bombas israelenses atingindo edifícios.

“Sem eletricidade também não há refrigeração, por isso, até o fornecimento de alimentos é limitado”, explicou a palestina de 36 anos.

Desde esses primeiros dias, 1,5 milhão de pessoas teve de abandonar suas casas, 40 mil habitações foram destruídas, 258 escolas bombardeadas, 52 mesquitas bombardeadas, 32 ambulâncias destruídas, 16 hospitais destruídos e 7 igrejas também bombardeadas.

Abu Saqr Abu Rokba, um palestino de setenta anos, contou a BBC sua própria tragédia: “Perdi toda a minha família. Quando fui ao cemitério enterrar meus filhos, voltei e encontrei minha casa completamente destruída. Não sei para onde ir”.

Estima-se que cerca de 800 mil pessoas tenham fugido para o sul desde o dia 12 de outubro, quando Israel exigiu que 1,1 milhão de palestinos deixassem o norte de Gaza, pois iria iniciar bombardeios na região. Contudo, também foram registrados ataques nas rotas chamadas “seguras”, inclusive comboios de ambulâncias.

Em 17 de outubro, Israel bombardeou o hospital Al-Ahli, no centro da cidade de Gaza, em que cerca de 500 pessoas morreram. Sim, um hospital!

Se povos de todo o mundo se chocam com esse genocídio em curso, o governo de Joe Biden, nos EUA, maior apoiador de Israel, vetou a primeira tentativa de cessar fogo em Gaza, no dia 18 de outubro, e outras que vieram depois.

Mas as manifestações massivas no país estão atentas ao papel que cumpre o governante norte-americano. Em 14 de outubro, aconteceu a maior manifestação de apoio à Palestina da história dos EUA, em Washington, capital federal. Cerca de 300 mil pessoas caminharam em direção à Casa Branca com cartazes e faixas. Entre eles a acusação direta a Biden: “Criminoso de guerra e terrorista” e “Biden mata bebês”.  Judeus não-sionistas também denunciam a limpeza étnica em curso e pedem o fim dos bombardeios e afirmam “não em nosso nome”.

No dia 21 de outubro, a ONU considerou a ajuda humanitária permitida por Israel uma gota no oceano e a fome se alastra entre o povo palestino, já castigado nas últimas décadas por um brutal embargo imposto pelo governo sionista.

Um novo ataque israelense de grandes proporções se deu no dia 31 de outubro contra o campo de refugiados de Jabalia. Segundo médicos locais, chegaram a receber mais de 120 corpos.

Um mês se passou do ataque do Hamas a Israel, mas a violência do revide expressa a real intenção do governo sionista, de extrema direita, de Benjamin Netanyahu. Eles querem destruir o povo palestino e se apropriar de todo o território. É genocídio! É limpeza étnica. Uma ação que tem sido comparada ao que o nazismo fez contra o povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial.

Líderes de diversas agências da ONU e organizações humanitárias chamam de “ultraje” as mortes de civis em Gaza. Em comunicado divulgado no último dia 5 de novembro exigem cessar-fogo imediato e a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza.

A situação é insustentável. Mas se a ofensiva israelense é criminosa, a resistência dos povos aumenta a cada dia em todo o mundo. Milhões de pessoas tem saído às ruas nos países árabes, europeus e americanos para exgiri o cessar-fogo em defesa da vida do povo palestino. São manifestações todas as semanas.

Por isso, no Brasil, é urgente exigir que o governo Lula rompa relações diplomáticas e acordos econômicos com Israel, como outros países já fizeram. É vergonhoso que o governo brasileiro se cale diante deste genocídio, na prática, sendo cúmplice.  

Por uma Palestina livre, democrática, laica e não- racista, do rio ao mar!

(Foto: Hatem Ali/AP | Brasil de Fato)
Fonte: CSP Conlutas

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